sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Lynx Pardinus, o Tigre Ibérico e a sua luta pela vida

O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares lobo-rabo, gato-cerval, liberne, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados do mundo. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica, O lince-ibérico só existe em Portugal e Espanha.





Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação  é como predador de topo. O lince ibérico tem um papel fundamental no controle das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico seleciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos.





É um animal essencialmente noturno. Escalador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 , daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.





A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose (Doença que ataca os coelhos, ocorre principalmente nas áreas genitais, patas, focinho e orelhas, formando nódulos subcutâneos gelatinosos em volta das aberturas naturais) . A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afetou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.

Outras ameaças:
  • Utilização de armadilhas para lebres, coelhos e ratos nas quais ele é pego.
  • Caça ilegal pelas peles e pela raridade do animal.
  • Atropelamentos acidentais
Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido na Espanha. Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha.






Nenhum comentário:

Postar um comentário